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DEPUTADOS DO ALTO MINHO NA PRIMEIRA REPÚBLICA

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Deputados do Alto Minho eleitos por Viana do Castelo e Ponte de Lima (1911-1928)

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PEDRO ALFREDO DE MORAIS ROSA

Pedro Alfredo de Morais Rosa nasceu a 1 de Dezembro de 1873 em Leiria, filho de Manuel Inácio Rosa e Guilhermina de Morais Rosa. Estudou no Liceu Central de Leiria, nas Escolas Politécnica de Lisboa e do Exército. Foi Alferes de Infantaria (1897), Tenente (1901), Capitão (1911), Deputado por Leiria (1911), Alcobaça (1915) e Senador pelo círculo de Viana do Castelo (1919). Apesar de estar filiado no Partido Evolucionista (1911-1918) e no Partido Republicano Popular (1919), nunca abdicou «do direito de votar livremente em quem entender, independentemente de indicações de qualquer lado da Câmara.» (1) Fez parte das Comissões de Correios e Indústrias Eléctricas (1911), Minas, Industrias e Comércio (1916), Regimento, Guerra, Negócios Estrangeiros e do Conselho Superior de Trabalho (1916). Manifestou muitas vezes a sua paixão pela instrução, literatura, jornalismo, história e ciência. Com António José Lourinho, Henrique José Caldeira Queiroz e Fernão Boto Machado, elaborou um projecto para conceder «à Academia de Ciências de Portugal o subsídio anual de 1:000$000 réis» (2). Numa das sessões parlamentares, apresentou um projecto de lei, «para que o Liceu Central de Leiria passe a denominar-se Liceu de Francisco Lobo.
«O poeta e prosador seiscentista Francisco Rodrigues Lobo é uma das altas glórias da literatura nacional.
Foi ele quem manteve e desenvolveu, no seu século de tão seca inspiração literária, essa outra inspiração que borbulhava do veio provençal e popular, que primeiro surgiu com o rei D. Dinis, e depois brilhou com os bucolistas e, do modo mais notável, com Gil Vicente.
Foi o poeta Francisco Rodrigues Lobo quem falou, na sua época, a linguagem mais portuguesa, mais camoniana e, portanto, a mais poética e a mais pura.
Pode dizer-se que o artista da Corte na Aldeia e do Pastor Peregrino é o único grande poeta do século XVII em Portugal.
Francisco Rodrigues Lobo, o bucólico terníssimo, o moralista encantador, o pintor suave da natureza da sua terra, um dos mais altos mestres da linguagem portuguesa, merece, pois, com toda a justiça, a homenagem que à sua memória se presta neste projecto de lei, e pelo qual a cidade que o viu nascer paga, finalmente, uma dívida de gratidão intelectual.» (3) Defendeu com vivacidade a criação do Arquivo e da Biblioteca do Ministério das Colónias. Quis dar prova do seu respeito pelo jornalismo ao defender a isenção da franquia postal. «Disse então o Sr. Ministro do Fomento que o Estado não podia dispensar a receita proveniente da franquia postal dos jornais.
Tendo sido constituído outro Ministério, é possível que o Sr. Ministro do Trabalho fosse servido hoje por outra orientação.
Alegou o Sr. Ministro do Trabalho uma razão de ordem financeira para não aprovar a proposta do Sr. Brito Guimarães, dizendo que trazia o cerceamento da receita dos serviços dos correios e telégrafos.
Ainda outras sobras há, mas que ainda assim não são, segundo a opinião do Governo, suficientes para melhorar esses serviços. Seja, porém, como for, o certo é que as circunstâncias são anormais e isso faz com que eu não compreenda as razões que levam o Governo a não reconhecer como indispensável a isenção da franquia postal, que, a não ser feita, levará grande número de jornais a uma morte certa. De resto, se a razão desse procedimento é apenas a de que o Governo não pode dispensar a receita proveniente dessa franquia, então tenho o direito de dizer que ela é inteiramente insubsistente, porquanto sendo os jornais obrigados a satisfazer esse imposto e não o podendo fazer pela razão suprema de não terem com quê, eles não têm outra saída que não seja a de terminarem a sua publicação e, neste caso, o Governo terá fatalmente de dispensar essa receita.
Mas há mais. O Governo, não acudindo à situação em que se encontra a maior parte das empresas jornalísticas e concorrendo para apressar a sua irremediável ruína, vai criar por suas próprias mãos uma nova legião dos sem trabalho, que não é tão pequena como se julga. Não são apenas os operários que são lançados à miséria; é o próprio pessoal de redacção, são os administradores, os encarregados das cobranças de anúncios, são, enfim, todos aqueles que se empregam nos jornais e deles vivem. E o que vai fazer toda essa gente?
Vai o Governo mandá-los cavar, ou trabalhar como carpinteiros, pedreiros ou estucadores?
Com franqueza, não percebo o que tenciona fazer o Sr. Ministro do Trabalho, a não ser que S. Exa. tenha já ampliado o seu modo de ver e que esteja na disposição de dar o seu assentimento ao projecto do Sr. Brito Guimarães.
Consta-me que os jornais mais importantes, para não sacrificarem os seus colegas que estão em situação financeira mais precária, dispensam a isenção de estampilha postal.
Sr. Presidente: dois jornais de Lisboa estão na disposição de dispensar essa regalia que se poderia dar, e como são jornais de maior circulação, portanto maior quantia de estampilhas pagam, podendo eu, pois, afirmar ao Sr. Ministro do Trabalho que a respectiva diminuição de receita não seria tamanha como se todos os jornais se aproveitassem dessa regalia.
Essa medida só seria utilizada pelas empresas jornalísticas que requereram esse benefício, e como duas das maiores empresas o não requereriam, a Administração dos Correios e Telégrafos continuaria a receber quase as receitas que recebe sem essa concessão, porque, como disse, a diminuição dessa receita seria muito maior do que se todos os jornais quisessem aproveitar a dispensa de franquia postal e os que aceitariam seriam aqueles que menor proveito dão, pois menor circulação tem. Dadas, pois, as circunstâncias anormais que atravessamos, eu pergunto ao Sr. Ministro do Trabalho se aceita a proposta do Sr. Brito Guimarães, para ser concedida esta isenção de estampilha.
Espero, pois, que o Sr. Ministro do Trabalho consulte os seus colegas, não exigindo ninguém que S. Exa. dê desde já uma resposta, e consiga resolver o assunto neste sentido, ao desejo de todos.» (4)
Morais Rosa foi um deputado e senador interveniente, ágil e laborioso. Alguns dos seus discursos não escondem a emoção, o sentimento de fraternidade, o amor ao próximo. Diante dos azares da vida, foi assim que evocou um companheiro antigo:
«Sr. Presidente: foi para mim uma dolorosa surpresa a notícia da morte do ilustre escritor Barbosa Colen.
Sabia-o doente, muito doente, mas não julgara que estivesse para tão breve o desenlace fatal.
Já outros oradores disseram palavras de sentimento pela memória do ilustre extinto, que foi membro desta Câmara, mas, Sr. Presidente, ligavam-me a Barbosa Colen relações de estima pessoal e dele recebi, na minha despretensiosa obra, estímulos de amigo e, assim, aceitei o doloroso encargo de, em nome dos parlamentares evolucionistas, me associar ao voto de sentimento por V. Exa. proposto.
Faço-o com profunda mágoa, porque reconheço que homens da envergadura intelectual de Barbosa Colen não abundam, infelizmente, na nossa terra.
Por isso a sua morte representa uma perda, por todos os títulos, lamentável, e será bem sentida.
Vozes: - Muito bem.
O Orador: - Foi Barbosa Colen um jornalista de pulso, segundo a expressão vernácula, manejando admiravelmente a ironia, com subtileza, e, até às vezes, com crueldade, mas sempre com superioridade de inteligência e brilhantismo, de forma que faziam dos seus artigos um deleite especial.
A sua obra de jornalista é notável, mas foi principalmente nos artigos políticos um grande mestre. Com uma simples coluna de prosa conseguia Barbosa Colen derrubar algumas vezes um Governo.
Outra brilhante faceta do seu talento era a de historiador, para o que reunia qualidades que raras vezes se encontram no mesmo indivíduo.
Era um literato distinto e um investigador paciente e meticuloso, e, assim, fez uma obra que perdurará.
Entre as obras de Barbosa Colen que V. Exa., Sr. Presidente, e a Câmara conhecem e que hão-de perpetuar o seu nome, há uma que é das que ficam e marcam. Refiro-me à continuação da História de Portugal, em que ele foi um distinto continuador da obra do grande escritor Manuel Pinheiro Chagas.
Tendo recebido duma empresa o encargo de prosseguir essa obra, pode dizer-se que é e foi um digno continuador de Pinheiro Chagas.
Associo-me, pois, à homenagem prestada à memória de Barbosa Colen na sua tríplice qualidade de antigo membro do Parlamento, de escritor insigne e de funcionário modelo, e considero esta homenagem como absolutamente justa.
Tenho dito.
Vozes: - Muito bem.» (5)
Pedro Alfredo de Morais Rosa foi também jornalista, tradutor e Membro do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos.
Faleceu em Lisboa, a 22 de Fevereiro de 1956.

Notas

(1) Pedro Alfredo de Morais Rosa, Diário da Câmara dos Deputados, Sessão de 2 de Dezembro de 1911
(2) Diário da Câmara dos Deputados, Sessão de 22 de Dezembro de 1911.
(3) Diário da Câmara dos Deputados, Sessão de 8 de Fevereiro de 1912
(4) Diário da Câmara dos Deputados, Sessão de 21 de Março de 1916
(5) Morais Rosa, Diário da Câmara dos Deputados, Sessão de 16 de Maio de 1917


Pedro Alfredo de Morais Rosa nasceu a 1 de Dezembro de 1873 em Leiria, filho de Manuel Inácio Rosa e Guilhermina de Morais Rosa. Estudou no Liceu Central de Leiria, nas Escolas Politécnica de Lisboa e do Exército. Foi Alferes de Infantaria (1897), Tenente (1901), Capitão (1911), Deputado por Leiria (1911), Alcobaça (1915) e Senador pelo círculo de Viana do Castelo (1919). Apesar de estar filiado no Partido Evolucionista (1911-1918) e no Partido Republicano Popular (1919), nunca abdicou «do...

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#Posted on Friday, 30 April 2010 at 2:11 PM

Edited on Saturday, 01 May 2010 at 6:18 AM

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